Chapo defende boa governação e acesso à informação em Moçambique
Maputo, Moçambique — Em uma conferência organizada por instituições cívicas e governamentais, Chapo destacou a importância de uma boa governação aliada ao acesso amplo à informação pública como pilares para reforçar a democracia e a participação cidadã no país.
“Sem governação eficaz e informações disponíveis de forma clara, as políticas públicas perdem o seu alcance social”, afirmou Chapo, enfatizando que a transparência é a ferramenta mais poderosa para combater a desinformação e promover a responsabilização dos agentes públicos.
O discurso ocorreu diante de representantes de entidades da sociedade civil, investidores e membros da imprensa.
Durante a reunião, especialistas presentes apresentaram propostas para reforçar a governança, incluindo:
1. criação de plataformas de dados abertos para facilitar a fiscalização e o acompanhamento de orçamento público;
2. simplificação de processos de acesso à informação e prazos de resposta;
3. capacitação de servidores públicos para melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados;
4. mecanismos de participação comunitária na elaboração de políticas locais.
Observadores destacaram que a eficácia dessas medidas depende de uma cultura de integridade, budget transparente e investimentos contínuos em tecnologia de informação.
“A informação pública precisa ser compreensível, acessível e utilizável por toda a população, especialmente comunidades rurais que costumam ficar de fora dos circuitos formais de participação”, comentou uma representante da sociedade civil.
O evento ressaltou ainda a importância de combater a desinformação por meio de educação midiática e verificação de fatos, para que a população possa distinguir entre dados oficiais e ruído informativo.
Especialistas sugeriram parcerias entre governo, universidades e setor privado para criar um ecossistema de informação público-privado estável e confiável.
Encerrando a sessão, Chapo fez um apelo à continuidade do diálogo entre governo e cidadãos, reforçando que a boa governação não é tarefa de um único ator, mas um esforço coletivo que depende de transparência, responsabilidade e participação contínua da sociedade moçambicana.
