Zelenski acusa a Rússia de tentar semear o caos com ataques à energia
KIEV, 9 de outubro de 2025 — Em pronunciamento nesta terça-feira, o presidente da Ucrânia, Zelenski, afirma que a Rússia tenta semear o caos ao atacar a infraestrutura de energia do país.
Segundo o líder, os recentes ataques a redes elétricas e a sistemas de transmissão visam desestabilizar a vida cotidiana, pressionar a população e dificultar a reação estatal diante da crise.
Zelenski ressaltou que, além de interromper o fornecimento de energia, os ataques afetam serviços básicos como transporte público, hospitais e indústrias, criando um impacto humano direto em várias regiões.
“Quando as linhas de energia caem, a sociedade inteira fica vulnerável. Estamos lidando com uma estratégia clara de desestabilização”, disse em entrevista coletiva realizada na capital.
Fontes locais relatam interrupções significativas na distribuição de energia em múltiplas regiões, com quedas de luz que se estendem por horas em bairros residenciais e zonas industriais.
Autoridades dizem que equipes de reparo trabalham em turnos contínuos para restaurar o fornecimento, enquanto monitoram possíveis novas tentativas de interrupção.
A comunidade internacional reagiu com cautela. Países aliados da Ucrânia manifestaram-se contra os ataques e pediram contenção.
Em declarações oficiais, representantes da União Europeia, dos Estados Unidos e da OTAN destacaram a necessidade de proteção de infraestruturas críticas e de esforços para evitar uma escalada regional.
Observadores apontam que a escalada pode ter impactos econômicos e humanitários mais amplos, além de complicar os esforços de reconstrução.
Especialistas em segurança energética alertam que ataques a redes de energia não apenas afetam o curto prazo, mas também dificultam a resposta médica, o transporte de mercadorias e a continuidade de serviços públicos essenciais.
“Sem fornecimento estável de energia, todo o aparato de governança fica comprometido”, comentou uma analista de políticas públicas, sublinhando a importância de medidas de resiliência, proteção de infraestruturas críticas e coordenação internacional para mitigar os efeitos.
O governo ucraniano afirmou estar tomando medidas de curto prazo para reduzir vulnerabilidades, incluindo o reforço da proteção de centrais elétricas, a diversificação de rotas de energia e a priorização de áreas mais sensíveis aos impactos.
Ao mesmo tempo, autoridades destacaram o objetivo de manter a população informada sobre o status do fornecimento e os planos de restabelecimento.
À medida que a situação se desenvolve, analistas ressaltam que a narrativa de “armação de energia” pode influenciar não apenas a dinâmica militar, mas também a percepção pública, a mobilização da sociedade e as decisões de investidores.
O comitê de emergência do governo tem monitorado de perto possíveis novas ações e trabalha para manter a estabilidade energética e social.
