Margarida Talapa exorta justiça social e ambiental na reunião dos Parlamentos do G20

 

Maputo, 3 de outubro de 2025 — No auge da sessão plenária da reunião dos Parlamentos do G20, Margarida Talapa, líder comunitária e defensora de justiça social, impulsionou um apelo claro por uma agenda que una justiça social e proteção ambiental. 

Em seu discurso, Talapa lembrou aos representantes dos Parlamentos que a transição energética e as políticas climáticas só serão verdadeiramente eficazes se forem inclusivas e justas para todos os segmentos da população.

“A justiça social não é uma opção; é uma obrigação moral que sustenta qualquer estratégia de desenvolvimento sustentável”, afirmou Talapa, diante de uma audiência de legisladores de várias nações. “Não podemos falar em energia limpa sem garantir que quem trabalha nos setores mais vulneráveis tenha emprego decente, treinamento adequado e proteção social suficiente.”

Pilares-chave do discurso incluíram: financiamento climático estável para projetos de adaptação em comunidades vulneráveis; mecanismos transparentes de avaliação de impactos socioeconômicos; e a participação direta de jovens, mulheres e trabalhadores informais na conceção de políticas de energia e meio ambiente. 

Talapa também enfatizou a necessidade de respeitar direitos humanos, proteger ecossistemas frágeis e assegurar que a transição energética não agrave as desigualdades já existentes.

Durante a intervenção, a líder citou exemplos de países em desenvolvimento que enfrentam barreiras ao acesso a fontes de energia limpas e acessíveis. 

“A transição não pode ser um privilégio de poucos; tem de ser um mecanismo que reduza a pobreza, crie empregos verdes e garanta água, ar e solo saudáveis para comunidades inteiras”, disse. Em resposta, parlamentares de diferentes países elogiaram a clareza do apelo e destacaram a importância de alinhar compromissos internacionais com políticas nacionais de desenvolvimento sustentável.

Especialistas presentes na sessão destacaram que o discurso de Talapa reforça uma tendência crescente entre legisladores de exigir maior accountability em financiamentos climáticos, bem como a necessidade de instrumentos de avaliação que mostrem resultados concretos para populações vulneráveis. 

“Quando falamos de justiça ambiental, estamos a falar de pessoas: comunidades costeiras expostas a eventos climáticos extremos, trabalhadores da indústria tradicional que precisam de requalificação e famílias que dependem de serviços públicos básicos,” comentou uma perita convidada.

O impacto da fala de Talapa poderá refletir-se na agenda de futuras resoluções do G20, com fabricantes, investidores e governos sendo chamados a incorporar critérios de justiça social nas metas de redução de emissões, bem como a priorizar a coesão social na transição energética. 

Observadores locais indicam que a participação pública e a transparência nos processos de investimento serão cruciais para garantir a viabilidade de políticas climáticas que beneficiem todos os estratos da sociedade.

Ao encerrar seu discurso, Talapa pediu cooperação entre parlamentos, governos e sociedade civil para transformar promessas em ações tangíveis: “Que cada passo para uma economia de baixo carbono inclua salvaguardas para quem mais precisa. Somente assim construiremos um futuro sustentável, justo e resiliente.

” A sessão terminou com aplausos moderados, sinalizando um consenso cauteloso entre as delegações sobre a urgência de integrar justiça social e ambiental no cerne da agenda global de desenvolvimento.

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