Inhambane: Professores contestam cálculo de horas extras e exigem pagamento integral
Dateline: Inhambane, 6 de outubro de 2025
Professores da rede pública de Inhambane mobilizam-se para contestar o método de cálculo das horas extras e exigem o pagamento integral do que ainda está pendente.
Segundo líderes sindicais locais, a fórmula utilizada pelas autoridades educacionais não reflete com precisão as horas efetivamente trabalhadas ao longo do ano letivo, deixando parte dos docentes sem o devido retorno financeiro.
Em conferência realizada nesta semana, representantes das associações de docentes afirmaram que o cálculo tem favorecido reduções injustificadas e, em alguns casos, excluído períodos significativos de serviço
“Não se trata apenas de dinheiro, mas de reconhecimento pelo esforço diário, pela disponibilidade para atender alunos fora do horário regular e pela responsabilidade de manter a qualidade do ensino”, disse a professora fictícia Ana Ribeiro, liderança associada ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Inhambane (STEI).
As reivindicações chegam em meio a um cenário de tensões orçamentárias regionais, com autoridades prometendo revisões técnicas da planilha de horas extras.
Segundo o STEI, a reunião agendada para a próxima semana deverá aproximar posições entre os representantes dos docentes e as autoridades do Ministério da Educação.
Enquanto isso, muitos professores relatam insegurança quanto ao pagamento de meses anteriores, o que tem impactado o planejamento financeiro familiar.
Entre os pontos centrais da disputa estão:
A metodologia de apuração das horas extras, incluindo feriados, finais de semana e sessões de recuperação de conteúdo.
A confirmação de contratos e devidas atualizações de remuneração conforme acordos sindicais vigentes.
O prazo para regularização de dívidas históricas, com expectativa de pagamentos retroativos em lote único ou parcelados.
Especialistas em políticas públicas apontam que disputas salariais nesse formato ganham tração quando há transparência na metodologia de cálculo e comunicação clara com os docentes.
Observadores locais destacam que a solução requer interoperabilidade entre as folhas de pagamento, o corpo docente e as direções das escolas para evitar novas pendências.
A comunidade educativa aguardará os desdobramentos da reunião de negociação, com a esperança de que haja um acordo que garanta pagamento integral e uma fórmula de cálculo ma
is precisa e auditável para o futuro.
