Gueta Chapo defende acesso ampliado a anticoncepcionais para adolescentes em Moçambique
Gueta Chapo afirmou que a saúde reprodutiva das jovens não pode ficar à margem das políticas públicas.
“É essencial que as adolescentes tenham informações corretas e opções seguras, sem estigma ou barreiras de custo e distância”, disse durante o evento, que reuniu profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil.
O ativista destacou que o acesso a contracepção é uma peça-chave para reduzir a gravidez precoce, melhorar o desempenho escolar e abrir caminho para oportunidades econômicas futuras.
De acordo com a fala apresentada, muitos jovens enfrentam dificuldades para obter informações confiáveis e serviços confidenciais, especialmente em áreas rurais e periféricas.
Especialistas presentes no debate citaram a necessidade de uma abordagem integrada: educação sexual de qualidade nas escolas, treinamentos para profissionais de saúde, distribuição de métodos contraceptivos de forma conveniente e a garantia de privacidade para quem busca atendimento.
Contexto e impactos
Contexto: Em Moçambique, a educação sexual e o acesso a anticoncepcionais ainda enfrentam barreiras culturais, logísticas e financeiras. Diversas organizações têm apontado a importância de políticas que conciliem saúde, educação e participação comunitária.
Potenciais impactos: Aumento no uso de métodos contraceptivos entre adolescentes, queda nas gravidezes precoces, melhoria no rendimento escolar e maior participação das jovens na força de trabalho a longo prazo.
Resposta de autoridades
O Ministério da Saúde indicou que está revisando propostas de ampliação de serviços de saúde sexual entre adolescentes e que pretende envolver escolas, comunidades locais e parceiros internacionais para estruturar rotas de acesso mais seguras e confidenciais.
Chamado à açãos
Gueta Chapo pediu aos responsáveis por políticas públicas para que priorizem:
1) disponibilidade de contraceptivos de uso contínuo nas unidades de saúde e, quando possível, nas escolas;
2) campanhas de educação sexual apoiadas pela comunidade;
3) treinamento contínuo de profissionais para oferecer atendimento sensível e confidencial;
4) monitoramento e avaliação de programas para ajustar estratégias conforme as necessidades locais.
Conclusão
O encontro sinaliza uma janela de oportunidade para debater a saúde reprodutiva de adolescentes como parte central de criação de oportunidades para jovens em Moçambique. A expectativa é que iniciativas concretas avancem nos
próximos meses, com participação ativa da comunidade.
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